A saúde mental é uma parte essencial do nosso bem-estar geral, e a psicose é uma condição complexa que requer atenção e cuidado adequados. Nesta publicação, vamos explorar o que é a psicose, discutir maneiras de preveni-la, abordar os métodos de diagnóstico e tratamento e destacar a importância do apoio familiar para aqueles que enfrentam essa condição desafiadora.
O Que é Psicose?
A psicose é uma perturbação mental grave em que a pessoa pode perder o contato com a realidade. Ela pode se manifestar através de sintomas como alucinações, delírios, pensamentos desorganizados e mudanças no comportamento e nas emoções. Esses sintomas podem ser assustadores e debilitantes tanto para o indivíduo quanto para a família.
Prevenção
Embora nem todos os casos de psicose possam ser prevenidos, há medidas que podem ser adotadas para reduzir o risco. A prevenção da psicose muitas vezes se concentra na identificação e tratamento precoce de fatores de risco. Alguns dos principais fatores de risco incluem história familiar de psicose, abuso de substâncias, estresse intenso, traumas e isolamento social.
Promover um ambiente saudável em casa e no trabalho, incentivar relacionamentos positivos e fornecer apoio emocional também são aspectos essenciais da prevenção. Além disso, manter um estilo de vida equilibrado, com uma dieta saudável, prática de atividades físicas regulares e gestão adequada do estresse, pode contribuir para a saúde mental geral.
Diagnóstico
O diagnóstico adequado da psicose é fundamental para garantir que o tratamento correto seja fornecido o mais cedo possível. Os profissionais de saúde mental realizarão avaliações detalhadas do paciente, incluindo histórico médico, sintomas relatados e comportamentos observados. É importante que familiares e amigos estejam atentos a quaisquer mudanças significativas no comportamento de seus entes queridos e, se necessário, busquem ajuda profissional.
Tratamento
O tratamento da psicose geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando intervenções médicas, psicoterapia e apoio social. Os medicamentos antipsicóticos podem ser prescritos para ajudar a reduzir os sintomas de alucinações e delírios, permitindo que o indivíduo lide melhor com a realidade. Além disso, a terapia cognitivo-comportamental pode ajudar o paciente a desenvolver habilidades para lidar com os sintomas e a compreender melhor suas emoções e pensamentos.
A Importância do Apoio Familiar
O apoio familiar desempenha um papel fundamental no processo de recuperação de alguém que está enfrentando a psicose. A compreensão, empatia e paciência dos membros da família podem fazer uma grande diferença na vida do paciente. Oferecer um ambiente acolhedor, incentivar a adesão ao tratamento e participar de sessões de terapia familiar pode promover a estabilidade emocional e social.
Além disso, a educação sobre a psicose e a participação ativa no processo de tratamento pode ajudar os familiares a entender melhor a condição e a oferecer o suporte necessário ao ente querido.
A psicose é uma condição desafiadora que afeta não apenas o indivíduo, mas também sua família e amigos. Através da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com essa condição. O apoio familiar desempenha um papel vital em todo esse processo, fornecendo o suporte emocional necessário para enfrentar os desafios da psicose e promovendo uma jornada de recuperação mais bem-sucedida. Se você ou alguém que você conhece está passando por dificuldades relacionadas à psicose, não hesite em buscar ajuda profissional na Clínica Ser de Saúde Mental e Bem-Estar. Juntos, podemos construir um caminho para uma vida mais saudável e equilibrada.
Você já ouviu falar dores ou sintomas que aparecem nas pessoas sempre que elas estão em situações de estresse elevado?
Tratam-se de doenças psicossomáticas. Continue lendo que nós vamos explicar o que são essas doenças, seus sintomas, como se manifestam, como preveni-las e seus tratamentos.
O que são?
Doenças psicossomáticas são manifestações físicas causadas por sofrimento emocional, o que representa a ligação direta que o nosso corpo tem com nossa saúde emocional. De forma mais simplificada, quando temos algum sofrimento psicológico, este pode de alguma forma se manifestar causando ou agravando uma doença física.
Também chamado de transtorno de somatização, as doenças psicossomáticas não acontecem de forma consciente e diagnostica-las não costuma ser um processo simples. Para que seja propriamente diagnosticada, geralmente é realizado um diagnóstico de exclusão. Essa forma de diagnóstico tem esse nome porque investiga e exclui todas as outras possíveis causas para o sintoma.
Causas
Normalmente, não se trata de apenas uma causa para o desenvolvimento de uma doença psicossomática. A manifestação dessa doença depende da predisposição orgânica que o corpo e o psicológico interagem e enfrentam certas situações e condições que a vida impõe na vida do indivíduo.
Existem dcondições psiquiátricas que facilitam o desenvolvimento de doenças psicossomáticas, entre elas estão a depressão, ansiedade e o estresse.
A sobrecarga da vida profissional tem sido muito associada ao sofrimento emocional. Pessoas que se encontram desvalorizadas, desviadas de suas funções e sobrecarregadas com trabalho podem vir a desenvolver doenças psicossomáticas como uma forma do corpo expressar esse sofrimento emocional.
Outro aspecto da vida que é bastante associado a doenças psicossomáticas são questões financeiras. A dificuldade de se sustentar e lidar com dívidas de patamar financeiro podem levar a pessoa a dores e desordem de origem emocional.
Traumas também costumam trazer muitos prejuízos à vida emocional das pessoas. Principalmente quando crianças, podemos passar por situações que aparentam simples, tanto na relação com os pais ou com a escola, mas que podem gerar sofrimento emocional e por consequência desencadear doenças psicossomáticas.
Sintomas
Doenças psicossomáticas podem se manifestar de diversas formas diferentes, tanto através de sintomas físicos como através de sintomas psicológicos.
Entre os sintomas psicológicos, podemos listar sintomas como ansiedade; irritabilidade; impaciência; tristeza; exaustão e falta de interesse em atividades do cotidiano.
Já entre os sintomas físicos, vamos listar os que são mais frequentes. São eles: constipação ou diarreia; dores musculares; aumento de pressão arterial; dores de cabeça; alterações na visão; formigamento, coceira e ardência na pele; queimação e dor no estômago; náuseas e vômitos; insônia; queda de cabelo excessiva; alterações na libido; sintomas geniturinários; palpitações.
Prevenção
A melhor forma de prevenir doenças psicossomáticas envolve toda forma de ajuda relacionada a lidar com problemas emocionais, como acompanhamento psicológico e psicoterapia. As práticas regulares de atividades físicas juntamente com uma alimentação saudável também contribuem muito para a promoção do bem-estar e do controle emocional.
Tratamento
Uma vez que tenha sido diagnosticada por um médico, é importante que o tratamento seja iniciado para evitar agravamento ou consequências irreversíveis. O tratamento pode ou não envolver medicações para atuar no alívio de sintomas, mas é imprescindível o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico.
Caso tenha identificado algum sintoma ou se identificado com o artigo acima, conte com a equipe multidisciplinar da Clínica Ser Saúde Mental para te ajudar!
https://iptc.net.br/doenca-psicossomatica/
É necessário iniciarmos esse assunto falando logo que depressão é uma doença psiquiátrica crônica e não um “estado de espírito” ou uma “frescura”, como é tratada pelas pessoas não afetadas e desentendidas do assunto.
Continue lendo que vamos explicar sobre essa doença que é a principal causa de incapacidade em todo o mundo, atingindo cerca de 4.4% da população mundial de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). São cerca de 300 milhões de pessoas afetadas.
O que é
A depressão é uma doença que produz alteração do humor e tem como característica a ausência de ânimo, a tristeza profunda, o sentimento de culpa e a perda do interesse. Também traz consigo o sentimento de amargura, desesperança e baixa autoestima que podem causar distúrbios alimentares e do sono.
Depressão é tristeza?
É triste, sim. Mas precisamos diferenciar a doença que é a depressão, daquela tristeza transitória causada por alguma situação desagradável como a morte de um familiar ou amigo querido, a perda de um emprego, um desencontro amoroso, problemas econômicos, etc.
Porém, não podemos confundir tristeza e depressão. A tristeza é algo comum, do cotidiano, mas é transitória e pessoas que não sofrem com depressão levam em média de 15 a 20 dias para assimilar o ocorrido e superá-lo.
Em um quadro de depressão, essa tristeza não diminui e com isso o humor da pessoa permanece deprimido, fazendo com que a vontade e o interesse pelas atividades que anteriormente traziam prazer para essa pessoa se esvaeça. A pessoa com depressão também não sente ou prevê algo que possa fazer parar mudar seu quadro de humor.
Tipos de depressão
Essa doença que ficou conhecida como o “mal do século”, porque estima-se que atinja 19% das populações (1 em cada 5 pessoas), possui diversos tipos de distúrbios. Abaixo vamos citar os principais.
Episódio depressivo
Como diz o nome dado ao distúrbio, é um episódio no qual por um período de tempo a pessoa apresenta mudanças em seu comportamento. Os principais sintomas são: tristeza; falta de prazer; falta de pró-atividade; alteração no sono; pensamento lento; alteração no apetite; lerdeza nas funções motoras e falta de energia.
Tem-se um quadro de episódio depressivo quando os sintomas duram meses, mas não se intensificam.
Transtorno depressivo maior
Esse transtorno é diagnosticado quando uma pessoa apresenta quadros depressivos recorrentes, ou quando essa pessoa apresenta os sintomas citados anteriormente (episódio depressivo) e esses sintomas se intensificam.
Esse já é um quadro mais grave da doença e pode ter relação com a herança genética da pessoa, mudando reações químicas no funcionamento do cérebro e podem ser desencadeadas por causas físicas ou emocionais.
Depressão bipolar
Dentro do transtorno de bipolaridade podem haver fases de depressão. Na fase de depressão, os sintomas são os mesmos já apresentados. Mas na fase de euforia, essa pessoa pode apresentar sintomas como: desatenção; agitação; aumento de impulsividade; obsessão e hiperatividade.
Distimia
Essa é uma forma crônica de depressão, mas é menos grave que o transtorno depressivo maior. Pode durar bastante tempo, muitas vezes 2 anos ou mais. Uma pessoa com distimia pode apresentar ainda: baixa produtividade; inadequação; ser excessivamente crítico e reclamar excessivamente.
Depressão atípica
De forma geral, este é um quadro que costuma apresentar melancolia, em que o paciente apresenta tristeza, inutilidade, desesperança e pensamentos de morte. Outros sintomas como humor apático e aumento excessivo de sono também são predominantes.
Depressão pós-parto
Com sintomas que incluem desesperança e tristeza, a depressão pós-parto, como o próprio nome já descreve, acontece logo após o nascimento de um bebê. Não é incomum que novas mães tenham mudanças de humor e crises de choro após a chegada do novo bebê. Porém, existem mães que experimentam esses sintomas de forma mais intensa e prolongada. Isso dá origem à depressão pós-parto.
Depressão gestacional
Existe também a forma de depressão que é desenvolvida durante a gravidez.
As variações hormonais e os estresses ocasionados por conta da mudança no corpo da mulher, juntamente com preocupações excessivas com a realidade de trazer um filho ao mundo podem implicar em uma quantidade de transtornos mentais, como a depressão.
Alguns sintomas de depressão gestacional podem ser confundidos com sintamos normais de gestação, o que torna o diagnóstico difícil. Mais de 20% das mulheres que apresentam depressão pós-parto já apresentavam sintomas de depressão gestacional.
Por isso, é importante o acompanhamento médico para que caso diagnosticada, a mulher possa receber o tratamento correto e assim garantir boa saúde para ela e para o bebê.
Depressão na adolescência
Essa forma de depressão se assemelha muito com o transtorno depressivo maior. Porém, uma importante diferença entre os dois é que ao invés de tristeza a pessoa afetada costuma apresentar irritabilidade excessiva.
Esse tipo de depressão costuma se manifestar mais em adolescentes com abuso de drogas, ansiedade e TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade).
Muitas vezes a depressão na adolescência é confundida pelos pais por acharem que a dificuldade em estudar, o problema com autoridade e a permanência excessiva no quarto sejam apenas rebeldia de adolescente. O recomendado é que a família procure orientação psiquiátrica para que o adolescente seja avaliado apropriadamente e se for o caso, para que receba o tratamento correto e não deixe com que essa doença tenha grande impacto em seu futuro.
Se encaixa no perfil ou conhece alguém que se encaixe?
Se a resposta para a pergunta acima for positiva, procure um médico ou ajuda a pessoa conhecida a reconhecer que precisa procurar ajuda profissional. Depressão é uma doença e precisa ser tratada por um médico.
Não tenha medo ou vergonha em colocar para fora e expressar tudo o que vem sentindo para esse profissional. Através desses dados esse médico vai prescrever o melhor tratamento para que seu paciente tenha volte a ter alegria e uma melhor qualidade de vida.
Conte com a equipe multidisciplinar da Clínica Ser Saúde Mental para te ajudar!
Fontes:
https://bvsms.saude.gov.br/depressao/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/
Você se considera uma pessoa ansiosa? Já procurou saber de onde vem essa ansiedade?
A ansiedade é um sentimento de preocupação constante, que quando é demasiado, se torna uma doença e faz com que a pessoa tenha sintomas de angústia e medo extremo em situações rotineiras.
Ainda não foi descoberto de forma assertiva o por que algumas pessoas são mais suscetíveis à ansiedade do que outras. Mas alguns fatores que podem estar envolvidos são:
O ambiente, caso a pessoa tenha passado por algum evento muito estressante ou traumático;
A genética, caso a pessoa tenha um histórico familiar de transtornos de ansiedade;
A mentalidade, ou seja, a forma de organizar e estruturar os pensamentos ou linhas de raciocínio;
Doenças físicas como dores crônicas, problemas respiratórios, doenças hormonais e problemas cardiovasculares;
Abuso de substâncias, como álcool, drogas ou medicações como benzodiazepínicos.
É normal sentir ansiedade?
A ansiedade é uma emoção normal do ser humano. Então sim, é normal sentir ansiedade principalmente quando nos deparamos com situações de estresse e/ou situações em que tememos que as coisas não saiam de acordo com o que gostaríamos.
Porém, esse sentimento em excesso aumenta muito o nível de tensão e estresse interno, podendo causar diversos tipos de distúrbios de ansiedade.
Continue lendo, pois vamos citar alguns desses distúrbios:
Síndrome do pânico
A pessoa que sofre de síndrome do pânico passa por crises de medo agudo, inesperado e recorrente. Muitas vezes sem motivo algum.
Essa pessoa que sofre desse transtorno também vive com uma persistente preocupação com a possibilidade de ataques futuros, assim como as consequências desses ataques. O que dificulta o seu dia-a-dia.
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
A principal característica desse transtorno de ansiedade é a recorrência de pensamentos obsessivos, intrusivos e muitas vezes a presença de comportamentos compulsivos repetitivos.
Fobia social
Esse transtorno de ansiedade se caracteriza pelo desconforto extremo ao se deparar com situações sociais como lugares com pessoas desconhecidas, encontros sociais e ambientes novos. Esse comportamento também é chamado de transtorno da ansiedade social.
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
Podendo ser caracterizado como um distúrbio de ansiedade, o transtorno do estresse pós-traumático geralmente ocorre quando uma pessoa vivenciou ou testemunhou atos de violência a si ou a terceiros. Sempre que essa pessoa se recorda do acontecido, vivencia o acontecido como se estivesse ocorrendo naquele momento com todas as sensações da primeira vez.
Ansiedade apresenta sintomas físicos
É possível identificar manifestações físicas de transtornos de ansiedade. Alguns deles, podem inclusive passar sem muita atenção em nossa dia-a-dia.
Entre esses sintomas estão:
– Sudorese aumentada;
– Falta de ar ou respiração ofegante sem motivo muito esforço;
– “Aperto” no peito e aumento das batidas do coração;
– Secura na boca;
– Náusea;
– Dor de barriga ou diarreia;
– Extremidades, como mãos e pés frios ou suados;
– Tremores das mãos ou de outras partes do corpo.
Ansiedade apresenta sintomas psicológicos
Também é possível identificar sintomas psicológicos devidos a transtornos de ansiedade. É de extrema importância prestar atenção a esses sintomas. São eles:
– Problemas de concentração;
– Medo constante e “inexplicável”;
– Insônia;
– Preocupação excessiva em comparação com a realidade;
– Dificuldade de estruturação dos pensamentos, principalmente dificuldade para esquecer o objeto em questão;
– Constante tensão e nervosismo;
– Fácil irritabilidade.
Como é feito o diagnóstico
Se você identificou alguns desses sintomas em você ou em pessoas próximas, a recomendação é a busca de um profissional. Esse profissional vai investigar se existe alguma causa física para o excesso de ansiedade. Também será realizada uma conversa analítica para melhor entender quais as condições que podem estar causando o transtorno.
Novamente, ansiedade é uma emoção normal do ser humano. Mas quando ela se torna persistente e foge de controle, talvez seja a hora de procurar um profissional.
Conte com a equipe multidisciplinar da Clínica Ser Saúde Mental para te ajudar!
Fontes:
https://bvsms.saude.gov.br/ansiedade/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/ansiedade-transtorno-de-ansiedade-generalizada/